terça-feira, 8 de maio de 2007

CI - última.



A morte

A morte vem de longe

Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
Virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada!
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida.

V.Moraes

Um comentário:

Fran Hellmann disse...

Posso utilizar-me da poeticidade da morte para matar-te por não ter levado esta bela poesia para a nossa exposição? Dããããrrr...

hehhee

Bem legal!
Bj